25 de julho de 2013

Espelho, espelho meu, quem sou eu?

(texto de 14 de fevereiro de 2013)
Eu diria que a busca pelo autoconhecimento é bem dolorosa. Me pego pensando no tempo em que passei sem saber quem eu era. Ou melhor, no tempo que passei sem querer saber. O certo é que há algum tempo venho pensando mais sobre isso.
Observo e ouço muita gente dizer o quanto se conhece e penso em quantas vezes eu também afirmei isso. Porém, ao me dar conta de quanta dor isso provoca é que vejo que somente agora estou me pondo de frente a este espelho.
O autoconhecimento causa dor por nos levar a perceber o quanto o nosso “eu ideal” frustra o nosso “eu real”. Há muito do meu “eu ideal” só na intenção e isso, de certa forma, me causa um mal estar. Mal estar que eu classifico como bom, visto que ele me leva a querer deixar de ser “eu ideal” para ser “eu real”. É um ciclo sem fim, eu sei, mas que eu não devo deixar de querer.
Esse doloroso caminho de descoberta, que por tantas vezes me levam às lágrimas, vem me conduzindo a algo bom, no fim das contas. Mesmo vendo tanta coisa que (ainda) não sou ou que (ainda) não sou capaz, vejo que há, sim, muito do que me orgulhar.
Desejo ser alguém que as pessoas que me cercam, olhem e concluam que com boa vontade, esforço, oração, pensamentos positivos e ousadia é possível se conquistar o que se deseja. Devagar, muito devagarzinho, eu vou conseguindo.
Espero viver muitos e muitos anos para contar a(s) história(s) e ensinar como se faz.
Amém!

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