25 de julho de 2013

Desabafo

 
(editado)

"Imediatamente, uma fala de Harry & Sally me vem à mente:
'O homem certo pode estar lá fora agora. Se não o pegar, alguém o fará. Vai passar o resto da vida sabendo que alguém está casada com o seu marido.' Jess disse para Sally."
(Do seu lado - Fernanda Saads)

Eu e minhas leituras que me estraçalham!
 
Estive pensando em pessoas e em como estas pessoas me fazem ou me fizeram sentir.
Chega a ser engraçado constatar as vezes em que fui tola, muito tola ao nutrir um sentimento que não trará frutos. E quem não foi um dia? Diria até que é libertador concluir que tudo não passou de tolice!



Quando há amor, não há sofrimento.
Amor é calmo, tranquilo, sereno.
Amor te aperfeiçoa, não te modifica.
É um querer bem e querer o bem mútuo.
Nada de posse, nem domínio.
Amor compreende.
Tá junto, ainda que esteja distante.
E isso basta!


Digo isso porque sei que é assim. Porque sinto isso. Mesmo não podendo viver isso. E isso me causa uma dor, dor de não poder fazer nada a respeito. Dor ao não conseguir compreender o porque de rumos diferentes, o porque de não ser como gostaríamos que fosse. E então, deixo ir, deixo que sejas como queres. Porque amor respeita e torce para que tudo fique bem. E fico aqui, esperando que o amor retorne, seja na sua companhia ou não.

Espelho, espelho meu, quem sou eu?

(texto de 14 de fevereiro de 2013)
Eu diria que a busca pelo autoconhecimento é bem dolorosa. Me pego pensando no tempo em que passei sem saber quem eu era. Ou melhor, no tempo que passei sem querer saber. O certo é que há algum tempo venho pensando mais sobre isso.
Observo e ouço muita gente dizer o quanto se conhece e penso em quantas vezes eu também afirmei isso. Porém, ao me dar conta de quanta dor isso provoca é que vejo que somente agora estou me pondo de frente a este espelho.
O autoconhecimento causa dor por nos levar a perceber o quanto o nosso “eu ideal” frustra o nosso “eu real”. Há muito do meu “eu ideal” só na intenção e isso, de certa forma, me causa um mal estar. Mal estar que eu classifico como bom, visto que ele me leva a querer deixar de ser “eu ideal” para ser “eu real”. É um ciclo sem fim, eu sei, mas que eu não devo deixar de querer.
Esse doloroso caminho de descoberta, que por tantas vezes me levam às lágrimas, vem me conduzindo a algo bom, no fim das contas. Mesmo vendo tanta coisa que (ainda) não sou ou que (ainda) não sou capaz, vejo que há, sim, muito do que me orgulhar.
Desejo ser alguém que as pessoas que me cercam, olhem e concluam que com boa vontade, esforço, oração, pensamentos positivos e ousadia é possível se conquistar o que se deseja. Devagar, muito devagarzinho, eu vou conseguindo.
Espero viver muitos e muitos anos para contar a(s) história(s) e ensinar como se faz.
Amém!