23 de agosto de 2012

Eis a questão!


Sabe o amor?! Desisti de encontrá-lo! Se ele quiser que me encontre! Isso soa arrogante demais? Não é arrogância. É que, definitivamente, creio que ele não está perto de mim! Na verdade, nós nem nos conhecemos, ainda! Talvez o amor não esteja a minha procura! Então é isso. Ele não me procura, nunca nos vimos, nem nos conhecemos. Eu também desisto da minha busca. E decreto isso hoje, graças a uma conversa que tive e a um filme que vi. É isso amor, não lhe procuro mais! E essa não é uma desistência de quem abandona um ideal. É uma desistência de quem espera. Mas como sei que o amor também não me procura, vou esperar que nos esbarremos por aí, e espero que ele me derrube, me ajude a levantar, me peça desculpas e me convide para beber algo e conversar!  Quanta imaginação, disse agora pra mim mesma! Imaginação de quem desistiu da busca, só da busca!
Ah! E não, não era uma busca desesperada. Era uma busca de quem deseja ter uma franca conversa daqui a alguns bons anos ou o tempo que durar e poder dizer que valeu a pena ter desistido de tanta procura, que valeu a pena esperar e que me renda uma boa história pra contar.

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